Quando se fala em desigualdade social
e pobreza no Brasil, não se trata de centenas de pessoas, mas em
milhões que vivem na pobreza absoluta. Essas pessoas sobrevivem apenas
com 1/4 de salário mínimo no máximo!
A pobreza absoluta apresenta-se maior
nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para se ter uma idéia, o
Nordeste, em 1988, apresentava o maior índice (58,8%) ou seja, 23776300
pessoas viviam na pobreza absoluta.
Em 1988, o IBGE detectou, através da
Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios, que 29,1% da população
ativa do Brasil ganhava até l salário mínimo, e 23,7% recebia
mensalmente de l a 2 salários mínimos. Pode-se concluir que 52,8% da
população ativa recebe até 2 salários mínimos mensais.
Com esses dados, fica evidente que a
mais da metade da população brasileira não tem recursos para a
sobrevivência básica. Além dessas pessoas, tem-se que recordar que o
contingente de desempregados também é muito elevado no Brasil, que vivem
em piores condições piores que as desses assalariados.
As condições de miserabilidade da população estão ligadas aos péssimos salários pagos.
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