Milhares
de professores franceses das escolas primárias e secundárias paralisaram as
atividades na terça-feira (31) em repúdio ao corte de 14 mil postos de trabalho
e a uma proposta de “reforma”, anunciada pelo Ministério da Educação, que
denunciam como lesiva, pois suprime direitos salariais e profissionais.
Segundo
o Sindicato Nacional de Professores de Secundária, uma das entidades
organizadoras da greve, o protesto se estendeu pelos 95 departamentos do país e
dialogou com a sociedade sobre o retrocesso da política proposta pelo governo
Sarkozy. Em Paris, os educadores participaram de uma marcha da universidade de
Sorbonne até a Praça da Bastilha, levantando cartazes contra o descalabro:
“Sempre menos? É preciso que isso mude”.
No
ato realizado à noite no teatro capitalino, o candidato à presidência francesa
pela Frente de Esquerda, Jean-Luc Mélenchon, declarou que a grande ameaça para
o sistema educativo nacional é “a mercantilização do conhecimento e a
organização da escola como um mercado”.
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